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A cada dia que passa, percebo que não sei nada nesta vida.
Aprendemos a todo instante. Cada pessoa que cruzamos carrega consigo uma
história, uma sabedoria que não conhecemos. Cabe a nós abrirmos nossa mente
para o novo. Hoje almocei na casa de um amigo que conheço há anos, mas nunca “me
permiti” ir até sua casa para um almoço ou tomar uma cerveja e conversar. Foi
um dia mágico, trocamos muitas informações, e acabei descobrindo que ele tinha
uma versão própria sobre um episódio recente de minha vida. Foi muito bom ouvir
sua versão da história, pois até então eu tinha a minha versão e a da pessoa
envolvida. Percebi que existem outras tantas versões quanto pessoas à minha
volta. Desta forma, “caiu a ficha “
para mim. As pessoas à nossa volta nos enxergam de maneira particular até o
momento em que nos conhecem e entram em contato com nossa versão da história ou
nossa visão das coisas. Dias atrás, estava em uma obra no sul do país, e, em
conversa com o empreiteiro dela, aprendi como se prepara um belo churrasco
gaúcho. Parece simples, mas para mim, que não tenho amigo gaúcho, foi o máximo
aprender isso. Pensei comigo mesmo, se eu mantivesse a distância “normal” entre
arquiteto e “pedreiro” nunca aprenderia isso. Quero dizer que, se aceitarmos
nossas limitações e admitirmos que somos como frascos vazios, ávidos por conhecer
pessoas e histórias, seremos receptores e ao mesmo tempo transmissores de
conhecimento. Além disso, nessas conversas, nessas informalidades, estaremos
dando aquilo que as pessoas mais sentem falta em nossos dias (leia-se “dias-corridos-na-metrópole-sem
tempo-pra-nada”): atenção. Somos carentes de atenção. Tenho conhecidos que “precisam”
falar de si o tempo todo e nem percebem que estão falando com outra pessoa. Parece
que é um monólogo. O desenvolvimento humano passa pelas coisas mais simples da
vida: Ouvir, falar e fazer. Busco diariamente, olhar para mim mesmo e perceber
o que estou ouvindo, o que estou falando e o que estou fazendo. Em minha
profissão, o menos é mais (parafraseando o arquiteto Mies Van Der Rohe).
Visitei recentemente a 9ª Bienal de arquitetura. Apesar de ter ido apenas em
outra no passado, fiquei comparando as duas visitas e notei o quão entediado eu
estava, pelo excesso de informações repetidas e algumas delas sem agregar
absolutamente nada em meu repertório. Levei-me vazio, mas voltei meio frustrado
pela pouca novidade, pela timidez de ousadias, pela mistura de referências de
obras inovadoras em contraste com discussões para problemas que foram superados
há anos, em diversos países do mundo. Enfim, estou em um momento da minha vida
em que o que mais desejo é ir pra frente, caminhar em direção ao novo,
proporcionar a mim mesmo e aos meus próximos, a oportunidade do novo, da
mudança. Quero mudar o estilo de tudo, quero ouvir novas músicas, conhecer
outros povos, outras culturas, quero eliminar todo “pré-conceito” da minha vida,
da minha mente. Quero ser importante para alguém, quero fazer alguém pensar,
desejo que as cores sejam renovadas, pois elas desbotarão se ficarem na
vitrine! Aliás, quer coisa mais monótona do eu você passar em frente da mesma
vitrine e notar que nada mudou em semanas? Você simplesmente para de olhar para
ela. Fica aqui uma dica: Ouça mais, fale menos, faça o que te satisfaz!
Aprendemos a todo instante. Cada pessoa que cruzamos carrega consigo uma
história, uma sabedoria que não conhecemos. Cabe a nós abrirmos nossa mente
para o novo. Hoje almocei na casa de um amigo que conheço há anos, mas nunca “me
permiti” ir até sua casa para um almoço ou tomar uma cerveja e conversar. Foi
um dia mágico, trocamos muitas informações, e acabei descobrindo que ele tinha
uma versão própria sobre um episódio recente de minha vida. Foi muito bom ouvir
sua versão da história, pois até então eu tinha a minha versão e a da pessoa
envolvida. Percebi que existem outras tantas versões quanto pessoas à minha
volta. Desta forma, “caiu a ficha “
para mim. As pessoas à nossa volta nos enxergam de maneira particular até o
momento em que nos conhecem e entram em contato com nossa versão da história ou
nossa visão das coisas. Dias atrás, estava em uma obra no sul do país, e, em
conversa com o empreiteiro dela, aprendi como se prepara um belo churrasco
gaúcho. Parece simples, mas para mim, que não tenho amigo gaúcho, foi o máximo
aprender isso. Pensei comigo mesmo, se eu mantivesse a distância “normal” entre
arquiteto e “pedreiro” nunca aprenderia isso. Quero dizer que, se aceitarmos
nossas limitações e admitirmos que somos como frascos vazios, ávidos por conhecer
pessoas e histórias, seremos receptores e ao mesmo tempo transmissores de
conhecimento. Além disso, nessas conversas, nessas informalidades, estaremos
dando aquilo que as pessoas mais sentem falta em nossos dias (leia-se “dias-corridos-na-metrópole-sem
tempo-pra-nada”): atenção. Somos carentes de atenção. Tenho conhecidos que “precisam”
falar de si o tempo todo e nem percebem que estão falando com outra pessoa. Parece
que é um monólogo. O desenvolvimento humano passa pelas coisas mais simples da
vida: Ouvir, falar e fazer. Busco diariamente, olhar para mim mesmo e perceber
o que estou ouvindo, o que estou falando e o que estou fazendo. Em minha
profissão, o menos é mais (parafraseando o arquiteto Mies Van Der Rohe).
Visitei recentemente a 9ª Bienal de arquitetura. Apesar de ter ido apenas em
outra no passado, fiquei comparando as duas visitas e notei o quão entediado eu
estava, pelo excesso de informações repetidas e algumas delas sem agregar
absolutamente nada em meu repertório. Levei-me vazio, mas voltei meio frustrado
pela pouca novidade, pela timidez de ousadias, pela mistura de referências de
obras inovadoras em contraste com discussões para problemas que foram superados
há anos, em diversos países do mundo. Enfim, estou em um momento da minha vida
em que o que mais desejo é ir pra frente, caminhar em direção ao novo,
proporcionar a mim mesmo e aos meus próximos, a oportunidade do novo, da
mudança. Quero mudar o estilo de tudo, quero ouvir novas músicas, conhecer
outros povos, outras culturas, quero eliminar todo “pré-conceito” da minha vida,
da minha mente. Quero ser importante para alguém, quero fazer alguém pensar,
desejo que as cores sejam renovadas, pois elas desbotarão se ficarem na
vitrine! Aliás, quer coisa mais monótona do eu você passar em frente da mesma
vitrine e notar que nada mudou em semanas? Você simplesmente para de olhar para
ela. Fica aqui uma dica: Ouça mais, fale menos, faça o que te satisfaz!