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Estamos prestes a escolher nossos representantes novamente. Somos bombardeados pelas promessas de melhorias que todos os candidatos já vem prometendo há décadas... Na minha opinião, muito pessoal claro, penso que se eu não acordar todos os dias e ir trabalhar, nenhum deles virá pagar minhas contas, ou então me oferecer um curso nas Cataratas do Iguaçu, pago pela câmara municipal de minha cidade.
Me pergunto por quê tantos candidatos-artistas (literalmente) estão se candidatando aos cargos públicos? Será que eles acreditam que a política é mais "elevada" que a arte? Ou será que a remuneração "fácil" dos políticos os atrai? Ou pode ser que a oportunidade de defender as causas sociais, ambientais e humanitárias os comova a tal ponto que deixem suas origens artísticas, suas referências culturais para se sujeitarem à exposição ao lado de figuras pouco nobres ou éticas. È realmente difícil escolher dentre tantas opções: Uns são frutos da época da ditadura, outros eram verdes e ficaram vermelhos, os que deveriam ficar vermelhos de vegonha nem se importam se o povo se lembra de suas falcatruas ou não. No resumo da ópera estamos em um mato sem cachorro, como diria minha avó em sua sábia ignorância. A impressão é de que estão colocando imagens lindas em nossa frente todos os dias, para ver se os números das intenções de voto aumentam ou se nos comovemos com os choros desesperados de irmãos nossos que vivem a quilômetros de distância de nós, em suas vidas simples e humildes, porém límpidas e honestas. Mesmo assim, ficamos assistindo aos personagens desta peça de teatro que será encenada a partir das próximas eleições. Porém, ao invés de espectadores, seremos alvos da manobra dos atores que souberam nos ludibriar e convencer-nos de que são os melhores de todos os tempos.
Sugiro uma grande, mas muiiiito grande reflexão: Será que somos nós que escolhemos nossos dirigentes ou são eles que nos escolhem? Eles dizem com palavras lindas todas suas realizações passadas, que são os melhores de todos os tempos, mas será que acreditamos? Será que podemos decidir que não queremos alimentar a máquina fiscal deste país-continente? Que não queremos mais contribuir com os mensalões e outros meios de colocar dinheiro na cueca e nos bolsos de hipócritas e nefastos representantes? Eu não colobararei com isso. Vou entregar meu voto para quem eu realmente acredito que possua boas idéias e intenções, mesmo sabendo que ele(a) não sentará no trono deste reino medíocre. Mas dormirei tranquilo e certo de que não fui um dos milhões de responsáveis que se arrependerão amargamente (novamente) em eleger ladrões e oportunistas ditos "representantes" do povo. Por falar nisso, por onde anda o polvo Paul?
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