sexta-feira, 24 de julho de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
QUEM LAVOU A XÍCARA?
Sou(¹) um coworker em um escritório chamado A Estação Espaço Compartilhado(²). Lá, trabalho em ambiente coletivo, compartilhando mesas, armários, telefone, impressora, copa e convivendo harmoniosamente com profissionais de áreas distintas à minha: arquitetura.
Outro dia, um colega coworker, após tomar seu café, foi lavar sua xícara, cumprindo uma das práticas da boa convivência, e deparou-se com mais duas na pia, para serem lavadas. Lavou-as e colocou no escorredor. Esta atitude o fez refletir: se eu fiz isso espontaneamente, alguém vai fazer o mesmo, suponho. E assim foi. Dias depois, após utilizar uma das salas de reunião, este mesmo amigo levou seus cliente até a porta de saída e ao voltar a seu posto de trabalho, os copos de água e xícaras estavam lavadas no escorredor. Quem lavou a xícara? Perguntou asi mesmo. Mas logo lembrou-se do que havia feito dias atrás. Moral da história: não importa quem fez, ou quem falou. O mais importante é a atitude.
Viva e se multipliquem os espaços compartilhados!
(¹) http://www.arquitetohipolito.com.br/
(²) http://www.aestacaoindaiatuba.com/
domingo, 8 de junho de 2014
Miguel
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O reecontro
Tive a idéia no ano passado, em meados de outubro de 2011. Falei com ela a respeito e de pronto ela achou melhor procurar outra pessoa. Naquele momento eu sabia que seria ela, mas acatei seu conselho e a deixei. Aquele seria o último dia que nos veríamos naquele ano.
Este ano comecei com a convicção de que voltaria a vê-la em breve. Eu sentia que meu caso era urgente, eu precisava fazer com ela...
Esperei para ligar após o carnaval, pois tudo começa depois dele. Ligue semana passada para seu consultório, mas não consegui falar com ela. Deixei recado, o qual foi transmitido, pois no mesmo dia recebi a confirmação de que poderíamos nos ver hoje, segunda feira, dia 24 de fevereiro de 2012. Assim que desliguei o telefone, fiquei eufórico com a notícia, mas segundos depois, suei as mãos e pensei: “Será que faço isso? Vou mesmo a esse encontro”?
Os dias se passaram, e fui ficando preocupado, ao ponto de consultar alguns conhecidos que já passaram por essa situação de reencontro. Todos disseram para que eu fosse sem medo, afinal é necessário e não vai “doer” rsss.
No final de semana, tentei esquecer, mas a lembrança era recorrente.
Passou o feriado, fui passear em um sítio de amigos, mas sempre me lembrando da segunda-feira à tarde. Como seria minha reação? E a dela?
Chegou o grande dia. A segunda-feira amanheceu nublada. Ainda a ressaca do carnaval dando sinais... Sai pra trabalhar pensando que não poderia perder a hora por nada.
Enfim chegou o momento de seguir para o tal encontro. Fui direto do trabalho, saindo com uma hora de antecedência. Mesmo assim, o trânsito de sexta-feira e chuvoso me fez atrasar em quinze minutos. Estacionei e fui andando em passadas longas, apressado. Todos percebiam que eu estava indo para algo “tenso”, pois me olhavam com estranheza de quem não entende minha pressa naquele início de noite no shopping, sexta-feira. Passei por algumas pessoas sentadas, as quais com certeza esperavam seus pares. Os olhares buscavam seu amigo (a)s ou namorado (a)s ente os passantes. Mas eu com certeza não era um deles, pois estava com olhar fixo no final do corredor... Mais alguns passos e chego lá!
Virei e entrei em um movimento único. Lá estava ela, sentada na poltrona, lendo uma revista. Anunciei-me, ela levantou a cabeça calmamente, seus cabelos loiros e finos balançaram no movimento em câmara lenta e seus olhos verdes me fitaram. Cumprimentamo-nos e ela pediu que a aguardasse por um minuto. Entrou e foi se preparar na sala ao lado. Eu era só emoção. Não ouvia o som do shopping, nem tampouco das pessoas que passavam na porta.
Aguardei inicialmente de pé. Mas os segundos pareciam eternos. Sentei-me na mesma poltrona que ela estava antes. Esta, ainda morna, me acalmou e pude notar que havia mais alguém na sala: a secretária. Acenei com a cabeça e ela retribuiu timidamente.
De repente, uma voz suave ecoa da sala: “Hipólito, pode vir, estou pronta”. Me arrepiei, mas não demonstrei nenhuma reação aparente, eu acho. Olhei para a secretária, a qual confirmou que eu entrasse.
Quando a vi, sua máscara já posta, suas luvas nas mãos, seu olhar de inquisidora, percebi que o tratamento de canal teria início!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Paixão
A paixão é algo maravilhoso e também destruidora. Ela vem de forma doce e se revela dura e amarga algumas vezes. Mas é o elo entre o efêmero e o amor. Ela nos faz flutuar e esquecer as coisas vãs. Amortece nossa queda rumo ao ostracismo.
domingo, 27 de novembro de 2011

Aprendemos a todo instante. Cada pessoa que cruzamos carrega consigo uma
história, uma sabedoria que não conhecemos. Cabe a nós abrirmos nossa mente
para o novo. Hoje almocei na casa de um amigo que conheço há anos, mas nunca “me
permiti” ir até sua casa para um almoço ou tomar uma cerveja e conversar. Foi
um dia mágico, trocamos muitas informações, e acabei descobrindo que ele tinha
uma versão própria sobre um episódio recente de minha vida. Foi muito bom ouvir
sua versão da história, pois até então eu tinha a minha versão e a da pessoa
envolvida. Percebi que existem outras tantas versões quanto pessoas à minha
volta. Desta forma, “caiu a ficha “
para mim. As pessoas à nossa volta nos enxergam de maneira particular até o
momento em que nos conhecem e entram em contato com nossa versão da história ou
nossa visão das coisas. Dias atrás, estava em uma obra no sul do país, e, em
conversa com o empreiteiro dela, aprendi como se prepara um belo churrasco
gaúcho. Parece simples, mas para mim, que não tenho amigo gaúcho, foi o máximo
aprender isso. Pensei comigo mesmo, se eu mantivesse a distância “normal” entre
arquiteto e “pedreiro” nunca aprenderia isso. Quero dizer que, se aceitarmos
nossas limitações e admitirmos que somos como frascos vazios, ávidos por conhecer
pessoas e histórias, seremos receptores e ao mesmo tempo transmissores de
conhecimento. Além disso, nessas conversas, nessas informalidades, estaremos
dando aquilo que as pessoas mais sentem falta em nossos dias (leia-se “dias-corridos-na-metrópole-sem
tempo-pra-nada”): atenção. Somos carentes de atenção. Tenho conhecidos que “precisam”
falar de si o tempo todo e nem percebem que estão falando com outra pessoa. Parece
que é um monólogo. O desenvolvimento humano passa pelas coisas mais simples da
vida: Ouvir, falar e fazer. Busco diariamente, olhar para mim mesmo e perceber
o que estou ouvindo, o que estou falando e o que estou fazendo. Em minha
profissão, o menos é mais (parafraseando o arquiteto Mies Van Der Rohe).
Visitei recentemente a 9ª Bienal de arquitetura. Apesar de ter ido apenas em
outra no passado, fiquei comparando as duas visitas e notei o quão entediado eu
estava, pelo excesso de informações repetidas e algumas delas sem agregar
absolutamente nada em meu repertório. Levei-me vazio, mas voltei meio frustrado
pela pouca novidade, pela timidez de ousadias, pela mistura de referências de
obras inovadoras em contraste com discussões para problemas que foram superados
há anos, em diversos países do mundo. Enfim, estou em um momento da minha vida
em que o que mais desejo é ir pra frente, caminhar em direção ao novo,
proporcionar a mim mesmo e aos meus próximos, a oportunidade do novo, da
mudança. Quero mudar o estilo de tudo, quero ouvir novas músicas, conhecer
outros povos, outras culturas, quero eliminar todo “pré-conceito” da minha vida,
da minha mente. Quero ser importante para alguém, quero fazer alguém pensar,
desejo que as cores sejam renovadas, pois elas desbotarão se ficarem na
vitrine! Aliás, quer coisa mais monótona do eu você passar em frente da mesma
vitrine e notar que nada mudou em semanas? Você simplesmente para de olhar para
ela. Fica aqui uma dica: Ouça mais, fale menos, faça o que te satisfaz!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Pais do Grupo Escoteiro Jabuti - 108
Nós do Grupo sabemos o que fazemos, como fazemos e qual o benefício das atividades escoteiras.
Não sei quantos moradores são contra. Por enquanto não importa.
Sugiro que todos os moradores do entorno sejam convocados para uma reunião no local da sede escoteira, ou no espaço do estacionamento ou até mesmo na câmara municipal.
Escrever abaixo-assinados é fácil e conseguir assinaturas é mais fácil ainda. Em um dos programas CQC da Tv Bandeirantes, uma repórter conseguiu diversas assinaturas dos parlamentares da Câmara Legislativa de Brasília, apoiando a inclusão de um litro de cachaça na cesta básica dos cidadãos. Momentos depois ela os abordou perguntando se haviam apoiado esta barbárie, e por mais irônico que seja, nenhum deles disse saber do que se tratava o abaixo-assinado. Isto prova que devemos “ouvir” os moradores das imediações do grupo e com isso saber exatamente o que os perturba e podermos avaliar nosso impacto na vizinhança. Eu, como pai e apoiador do Grupo, tenho convicção de que este impacto é muito mais benéfico do que maléfico.
Temos que nos “armar” de humildade e sabedoria. Conhecer os princípios escoteiros e saber ouvir. Ouvindo nossos vizinhos poderemos criar um ambiente de harmonia e convívio saudável com eles.
Vivemos em um mundo extremamente conturbado. Todos os dias o noticiário nos bombardeia com fatos que nos deixam horrorizados, com medo e temor de vivermos coletivamente.
Em urbanismo, aprendemos que a diversidade de uso das ruas e quadras urbanas geram movimentos diários e noturnos. Com isso não sobra espaço para os meliantes agirem, pois sempre terá alguém passando na rua, saindo nos portões, olhando pelas janelas, enfim, será um local movimentado 9por pessoas do bem, como os escoteiros – no nosso caso).
Fica assim minha opinião de arquiteto, urbanista e apoiador do movimento escoteiro e de toda atividade comunitária e saudável.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Fragmentos do Passado - I

quarta-feira, 2 de março de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
A Day Made of Glass... Made possible by Corning.
Bom divertimento!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
TFG 5º Ano - 2011

A arquitetura me deixou e deixa marcas profundas. Emociono-me em refletir sobre como a nossa profissão é completa e instigante. A vasta gama de opções de atuação de um arquiteto nos torna polivalentes e acentua a penetração nos mais variados campos do saber, da cultura de diversos povos, do envolvimento nos diversos meios de desenvolvimento humano e tecnológico.
Outro dia passei em frente a uma escola municipal da cidade de Barueri, e pude ver, com tamanho orgulho, na grade da fachada, o novo nome da escola: EMEI Hércules Alves de Oliveira. Este homem, arquiteto, marido da Miriam, pai da Camila (colega de coração), foi meu primeiro mestre no ofício divino da arquitetura. Ele estará sempre em meu coração, como pai e precursor de meus aprendizados até hoje e sempre. Agradeço diariamente à Deus por colocar em minha vida pessoas tão especiais como todos que citei e outros tantos que "sabem" atravésde seus coração, a gratidão que tenho por conhecê-los. Amigos e colegas que deixaram fortes marcas em minha caminhada, não só como profissional, mas sobretudo, como pessoa. Todos contribuíram, de alguma forma, para meu desenvolvimento pessoal, profissional e espirirual.
A jornada continua e este ano, o CAU iniciará suas atividades livremente, sem as amarras do "outro" conselho.
Aos meus futuros colegas de profissão, deixo a máxima de Mies: "menos é mais".
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
FLUTUANDO
Somos bombardeados por elas periodicamente e poucas vezes percebemos. Deixamos de perceber as "boas energias" que nos cercam porque ficamos bitolados em nossa rotina diária de coisas "superimportantes" e "superurgentes". Se pararmos para olhar para as pessoas, as plantas, os animais, a natureza, olharmos em nossa volta, veremos que o mundo é uma infinidade de oportunidades. Sugiro uma parada repentina durante o dia e um calmo olhar ao redor. Uma palavra positiva ao seu (sua) colega de trabalho ou de carteira (escolar), ou na recepção do hospital, ou na fila do supermercado, pode mudar seu dia ou sua vida. Eu estou muito feliz esses dias, algo muito bom me acometeu dias atrás. Percebi que fui arremetido por uma felicidade, sendo que a mesma foi antecipada por uma sensação de medo e satisfação, assim mesmo, tudo junto, sem definição no momento. Ao parar e refletir, pude perceber que a reciprocidade dos sentimentos é algo mágico, divino. Me sinto flutuando... sem chão... nas nuvens...
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Rodoviária

O interessante é a diversidade de emoções, sentimentos escritos nos semblantes aflitos, descontraídos, alertas de todos. Nota-se nitidamente os que pisam na cidade pela primeira vez, estão assustados, perdidos, procurando aquele agente local que nunca está no local desejado, ou esperado. Passam casais correndo para não perder a próxima saída, o casal de idosos com sua paciência edquirida ao longo da vida.
"Um rapaz vem vindo, olhando sem compromisso a moça que passa ao lado. ele olha ali mas enxerga à distância o aviso da plataforma de embarque. O japonês encostado perto da lixeira observa as duas moças lindas, cariocas, que compra café. Talvez ele tenha a expectativa de que elas irão falar com ele, deido seu charme. Talvez. A mulher da mala com rodinhas e suas crianças falam com o segurança, gesticulando muito e falando tudo ao mesmo tempo. O olhar dele denuncia que possui experiência nesta situação. Após a moça cansar da falar, ele lhe diz algo em poucoas palavras. Ela sorri satisfeita e feliz e segue seu caminho. De repente se vira e grita com as crianças que queriam ir para outro lado. A jovem esguia passa, perfumada e calma. Passos firmes de quem sabe para onde vai, e onde pisa".
domingo, 5 de dezembro de 2010
Esperando o papai noel

terça-feira, 9 de novembro de 2010
Violência e truculência

A vida urbana em si já é uma loucura, trânsito, fila no banco, fila no mercado, fila no posto de gasolina, pedágio abusivo, IPVA (roubo legalizado), impostos públicos cada vez mais abusivos, entre outros tantos motivos para nos deixar furiosos. Precisamos ter a cosnciência de que temos que ser centrados em nós mesmos, conscientes de que fazemos parte de um grupo de pessoas que vivem coletivamente, queiramos ou não. Os condomínios são uma realidade sem volta. temos que conviver com o vizinho que ouve som alto, com as crianças do mesmo que arrastam cadeiras pela casa inteira, nós mesmos às vezes, seguramos o elevador porque esquecemos as chaves no último cômodo do apartamento, enquanto o vizinho de baixo esmurra a porta chamando o elevador que estamos segurando. Enquanto isso, na garagem do prédio, "alguém" riscou se carro, seu não, ainda está pagando as eternas prestações dele, seu sonhado futuro carro... Fora isso a vida flui, você precisa trabalhar para pagar todas as contas, precisa planejar seu futuro financeiro e fica arrumando trabalho extra pra fazer nos fins de semana, etc... Ufa, precisamos de válvula de escape, sair no fim de semana, fazer uma caminhada, não no shopping, mas no parque, pegar um cinema (não no shopping), mas lá na Avenida Paulista, depois andar lá mesmo, sem destino, pelo Trianon, pelo Masp, ir até o Centro cultural São Paulo, ir e vir pelas calçadas, olhando as pessoas, os camelôs, as crianças. As crianças estão por toda a parte. Elas são a prova viva de que devemos preservar nossa paciência e nossa integridade. Elas desejam que deixemos um mundo mais harmonioso para elas. Não este mundo que se revela na tevê todas as noites, cheia de violência. Antes de esmurrar seu vizinho do trânsito, respire e pense em seus filhos, sobrinhos ou netos, e pensem que eles estão te olhando e vendo seu futuro projetado na telinha. Esta telinha que mostra a realidade todos os dias para nós e nos dá a chance de refletir, mas refletir mesmo, sobre nossas atitudes diárias. Somos feitos pelos nossos pensamentos, atos e palavras. São nossas regentes e formam nosso caráter e personalidade. Revejá-os urgente!!
domingo, 12 de setembro de 2010
decisão consciente

sexta-feira, 2 de abril de 2010
CAFI

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Arquitetura de Interiores - Apto 160m² - Morumbi 2008-09
Este projeto foi desenvolvido para um apartamento de uma pessoa solteira que receberá amigos e familiares vindos do exterior. Toda infra-estrutura foi desenvolvida para este fim, além de estar pronto para atender aos momentos de estudo, trabalho e lazer do proprietário. O atendimento ao cliente se deu desde o projeto até a entrega das chaves com todo o apartamento montado, mobiliado, inclusive com roupa de cama, mesa e banho.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Residência R M - Alphaville - 405m² - 2002
2º lugar - Concurso Sede AEAA Osasco 2001
Residência Silvia - Jandira SP - 2007

Perspecitva à mão e ilustrada no Photoshop
Projeto de uma residência em condominio fechado. trata-se de uma reforma de projeto. A proprietária descontente com o projeto aprovado, ainda na fase inicial da obra optou por mudar o projeto. Este foi um desafio cujo resultado foi satisfatório para mim e para ela.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
residência S+A - jandira SP - 2008

Fachada norte

Fachada oeste
Residência projetada e em fase de acabamento em um condominio proximo de São Paulo para abrigar um casal com um filho. A oportunidade de desenvolver um projeto para o casal amigo foi gratificante por eles terem bom gosto e darem a liberdade de criação deste projeto. A volumetria contemporânea deixa a convivência familiar em primeiro plano no conceito projetual. O partido remete os dois eixos de Mies e estabelece o plano como única entidade presente.
é sempre bom poder expressar o que se pensa, e muitas vezes o que você ouve, alías, tenho por hábito ouvir mais do que falar. Ouvindo apreendo mais do que falando.
Vimos nestes tempos que as pessoas tem necessidade de falar, de serem ouvidas, mas muitas vezes dizem pouco.
Os últimos episódios de minha vida me mostraram o quão importante são os amigos. Estou muito grato por todos que já fiz. Esses me dão base para prosseguir a vida sabendo que eles estão lá, em algum lugar, e que, posso acessá-los. Diferentemente dos que "partiram" e que estão pra sempre (ou pelo menos para muito tempo) inacessíveis.
Caros amigos, é pra vocês esta inauguração do blog, para registrar que, eu como filho único, só tenho vocês para compartilhar minha vida e meus momentos. Todos que me conhecem um pouco sabem o quanto me dedido ao trabalho. Hoje percebo que isso se deu pela falta do irmão ou dos pais, que todos acham normal ter. Para mim, a percepção de família é mais ampla pelo fato de eu não tê-la. Considero, por exemplo, a Turma do Agito Geral todos meus irmãos. Esses laços são eternos, já dizia Zíbia.
Este ano, ao completar mais uma etapa de minha vida, olho para trás e vejo o quanto já caminhei. Alguns dizem que tenho bagagem suficiente para voar mais longe, mas eu estou apenas começando tudo, aprendendo cada dia mais um pouco, sabendo que a lição da vida é diária, e que, basta você relaxar e o rolo compressor da tecnologia, da informação e da modernidade, passa por cima de tudo e todos. Ao mesmo tempo em que, tudo que vemos e ouvimos me soa como repetição de um passado recente da humanidade e da civilização.
Gente, a vida é maravilhosa para os que a amam.
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